Hoje sou-te cintilante aperto:
a minha perna, tapete de trono oriental;
a boca, porta arqueada de palácio ameado;
a trança, bainha torcida de espada
ardente e lacrimejante, andante, andante.
Mas depressa secam as fontes na Babilónia
e, farto deste meu violento miosótis,
evaporas a sede dos vulcões da tua pele
num outro lago turvo afundado em silêncio,
remando a nado o teu corpo feito mastro.
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