Finisterra (ou a impossibilidade das gaivotas sem sal)


“Uma borboleta sai da sua pupa, chegando ao estado de adulta. Espera-se uma vida efémera, com apenas alguns meses de duração.”*

Dormimos um sono de concha fechada
esquecida de pérolas e línguas frescas.
Se o horizonte do possível está ferido
pelo se repete e mais entope
(de)formemo-nos pois no voo difuso
das borboletas abertas, na fímbria das praias.

*Diário de Notícias (01/04/2010)

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